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PR2 AGN Percurso Pedestre Os Povos das Ribeiras de Piodam
Aldeias Históricas de Portugal PR2 AGN | OS POVOS DAS RIBEIRAS DE PIODAM
Percurso
O percurso circular que tem início e fim na aldeia de Piódão, concelho de Arganil, é uma excelente opção para quem aprecia caminhadas e natureza. Com cerca de 10 km de extensão, o trilho passa por caminhos rurais, florestais e de pé posto, e oferece vistas deslumbrantes sobre os socalcos do Vale da Ribeira de Piodão e o Vale da Ribeira de Chãs d’Égua.
Ao longo do percurso, é possível visitar diversas aldeias e lugares, como Pés Escaldados, Chãs d’Égua, Eira da Bocha e a zona balnear de Foz d’Égua. Cada um destes locais tem a sua própria beleza e encanto, e vale a pena explorá-los com calma.
No entanto, é importante ter em mente que o trilho apresenta algum declive e pode ser cansativo em alguns trechos. Além disso, é preciso tomar cuidado com o piso de xisto, que pode ficar muito escorregadio em dias de chuva ou no inverno, tornando o trilho perigoso. Por isso, é recomendado realizar o trilho na primavera, verão ou outono, quando o clima é mais estável e a paisagem está mais florida e colorida.
Natureza
Há muitos séculos que as verdes pastagens da Serra do Açor atraíam grupos de pastores que aí levavam os seus rebanhos. Diz-se mesmo que esses pastores seriam os Lusitanos, hábeis criadores de cavalos que povoavam os Montes Hermínios (Serra da Estrela). Ao longo dos tempos as populações foram criando condições para a sua subsistência, conquistando à Serra cada pequena leira cultivada em socalcos. A agricultura, pastorícia e a apicultura constituíram assim as principais atividades destas populações. Pelo alto da Serra do Açor, passava a antiga estrada real que ligava Coimbra à Covilhã por onde circulavam caravanas de carros de bois que traziam do litoral o peixe e o sal para levarem no regresso a carne, o queijo, os lanifícios e até gelo, das terras do interior. Por ali passavam mercadores e pastores e até salteadores. Diz-se também que terão sido os ataques dos salteadores que incentivaram a união dos solitários pastores, espalhados por aquelas agrestes penedias onde criavam éguas, cavalos, ovelhas e cabras.
Arte Rupestre
A arte rupestre de Chãs de Égua enquadra-se entre o período do Neolítico,Bronze Final e da 1ª Idade do Ferro. As rochas gravadas estavam, nessa altura, ligadas a comportamentos ritualizados que associavam os códigos figurativos ao domínio de um território específico. A arte rupestre encontrada é essencialmente do tipo esquemático, como antropomorfos, serpentiformes, podomorfos, equídeos, espirais e figuras geométricas, entre outros. Neste território foram já descobertas 100 rochas gravadas e constituem a mais importante concentração de arte rupestre conhecida até ao momento no território que estende entre o Tejo e o Baixo Côa. Tal facto foi determinante para a instalação de um Centro Interpretativo de Arte Rupestre em Chãs de Égua.
Pontos de Interesse
- Praia Fluvial de Piódão
(Ponto 1 no mapa) - Carreiro Secular
(Ponto 2 no mapa) - Pés Escaldados
(Ponto 3 no mapa) - Centro Interpretativo Arte Rupestre
(Ponto 4 no mapa) - Eira da Bocha
(Ponto 5 no mapa) - Zona de Lazer de Foz de Égua
(Ponto 6 no mapa) - Muros de protecção de apiário
(Ponto 7 no mapa) - Alminhas e Casas Piodam
(Ponto 8 no mapa) - Nascente da Trepadinha
(Ponto 9 no mapa) - Pedra Chã
(Ponto 10 no mapa) - Mina do Regato
(Ponto 11 no mapa)
Grau de Dificuldade
O grau de dificuldade é representado segundo 4 itens diferentes, sendo cada um deles avaliado numa escala de 1 a 5 (do mais fácil ao mais difícil)
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Época aconcelhada
O percurso pode ser efetuado durante todo o ano, tendo em atenção ao calor no verão e ao piso escorregadio no inverno.