Distância:
10KM
Duração:
4H40
Tipo de Trajecto:
Circular

Tipo de Terreno

Altítude Mínima

Altítude Máxima

Misto

459m

758m

 

PR2 AGN Percurso Pedestre Os Povos das Ribeiras de Piodam.gpx

PR2 AGN Percurso Pedestre Os Povos das Ribeiras de Piodam

Aldeias Históricas de Portugal PR2 AGN | OS POVOS DAS RIBEIRAS DE PIODAM
 

Percurso

O percurso circular que tem início e fim na aldeia de Piódão, concelho de Arganil, é uma excelente opção para quem aprecia caminhadas e natureza. Com cerca de 10 km de extensão, o trilho passa por caminhos rurais, florestais e de pé posto, e oferece vistas deslumbrantes sobre os socalcos do Vale da Ribeira de Piodão e o Vale da Ribeira de Chãs d’Égua.
Ao longo do percurso, é possível visitar diversas aldeias e lugares, como Pés Escaldados, Chãs d’Égua, Eira da Bocha e a zona balnear de Foz d’Égua. Cada um destes locais tem a sua própria beleza e encanto, e vale a pena explorá-los com calma.
No entanto, é importante ter em mente que o trilho apresenta algum declive e pode ser cansativo em alguns trechos. Além disso, é preciso tomar cuidado com o piso de xisto, que pode ficar muito escorregadio em dias de chuva ou no inverno, tornando o trilho perigoso. Por isso, é recomendado realizar o trilho na primavera, verão ou outono, quando o clima é mais estável e a paisagem está mais florida e colorida.
 

Natureza

Há muitos séculos que as verdes pastagens da Serra do Açor atraíam grupos de pastores que aí levavam os seus rebanhos. Diz-se mesmo que esses pastores seriam os Lusitanos, hábeis criadores de cavalos que povoavam os Montes Hermínios (Serra da Estrela). Ao longo dos tempos as populações foram criando condições para a sua subsistência, conquistando à Serra cada pequena leira cultivada em socalcos. A agricultura, pastorícia e a apicultura constituíram assim as principais atividades destas populações. Pelo alto da Serra do Açor, passava a antiga estrada real que ligava Coimbra à Covilhã por onde circulavam caravanas de carros de bois que traziam do litoral o peixe e o sal para levarem no regresso a carne, o queijo, os lanifícios e até gelo, das terras do interior. Por ali passavam mercadores e pastores e até salteadores. Diz-se também que terão sido os ataques dos salteadores que incentivaram a união dos solitários pastores, espalhados por aquelas agrestes penedias onde criavam éguas, cavalos, ovelhas e cabras.
 

Arte Rupestre

A arte rupestre de Chãs de Égua enquadra-se entre o período do Neolítico,Bronze Final e da 1ª Idade do Ferro. As rochas gravadas estavam, nessa altura, ligadas a comportamentos ritualizados que associavam os códigos figurativos ao domínio de um território específico. A arte rupestre encontrada é essencialmente do tipo esquemático, como antropomorfos, serpentiformes, podomorfos, equídeos, espirais e figuras geométricas, entre outros. Neste território foram já descobertas 100 rochas gravadas e constituem a mais importante concentração de arte rupestre conhecida até ao momento no território que estende entre o Tejo e o Baixo Côa. Tal facto foi determinante para a instalação de um Centro Interpretativo de Arte Rupestre em Chãs de Égua.
 

Pontos de Interesse

  • Praia Fluvial de Piódão
    (Ponto 1 no mapa)
  • Carreiro Secular
    (Ponto 2 no mapa)
  • Pés Escaldados
    (Ponto 3 no mapa)
  • Centro Interpretativo Arte Rupestre
    (Ponto 4 no mapa)
  • Eira da Bocha
    (Ponto 5 no mapa)
  • Zona de Lazer de Foz de Égua
    (Ponto 6 no mapa)
  • Muros de protecção de apiário
    (Ponto 7 no mapa)
  • Alminhas e Casas Piodam
    (Ponto 8 no mapa)
  • Nascente da Trepadinha
    (Ponto 9 no mapa)
  • Pedra Chã
    (Ponto 10 no mapa)
  • Mina do Regato
    (Ponto 11 no mapa)

 

Grau de Dificuldade

O grau de dificuldade é representado segundo 4 itens diferentes, sendo cada um deles avaliado numa escala de 1 a 5 (do mais fácil ao mais difícil)

Tipo de Piso

Esforço Fisico

Adversidade

Orientação

3

3

1

2

 

Época aconcelhada

O percurso pode ser efetuado durante todo o ano, tendo em atenção ao calor no verão e ao piso escorregadio no inverno.