Aldeias do Xisto – Vila Cova de Alva
 

Vila Cova de Alva

É nas margens do Rio Alva que se encontra uma das mais emblemáticas aldeias do Concelho. Em Vila Cova de Alva visite a Casa da Praça do sec. XVII, a Igreja Paroquial, edificada em 1712, a igreja da Misericórdia e o Convento de Santo António.

Nobre aldeia, de dignidade exemplar, marcada pela dimensão dos seus edifícios e espaços públicos. O rio Alva, que corre ao fundo, resplandece de limpidez e frescura. Em redor habitam os montes que envolvem e resguardam Vila Cova de Alva, convidando a um passeio nas brandas sombras da sua luxuriante vegetação.

É a Aldeia do Xisto que possui o maior conjunto monumental, nomeadamente por nela uma ordem religiosa ter estabelecido um convento. Caminhe ou descanse pelos espaços públicos da aldeia, casos do Largo da Igreja Matriz e do Pelourinho, onde coabitam dois solares do sec. XVII. Descubra os muitos monumentos religiosos e civis, como o Solar dos Condes da Guarda, o Solar Abreu Mesquita, o edifício dos Osórios Cabrais ou ainda a Rua Quinhentista.

Mas há ainda o rio Alva que, com as suas praia fluviais, é uma refrescante tentação nos dias quentes.

 

Património

Vila Cova de Alva tem um património religioso assinalável. A construção do Convento de Santo António, no início do século XVIII, exerceu benéfica influência religiosa em toda a freguesia.

Hitória

Vila Cova de Alva é povoação de origem remota, à qual foi concedida carta de foral pelo Bispo de Coimbra, D. Estevão Annes Brochardo (bispado: 1304-1318). Os bispos de Coimbra são tidos como donatários da região desde o reinado de D. Sancho I. Este foral é confirmado, em 1471, pelo Bispo de Coimbra D. João Galvão e primeiro Bispo-Conde de Arganil. Terá recebido renovação de foral em 1514, por D. Manuel I.

Natureza

Zona de montanha densamente florestada, de relevo bastante acidentado, integra o bloco montanhoso mais importante de Portugal: a Cordilheira Central.

Hitórias e factos

O mecenas do convento
De acordo com a lápide tumular no transepto da igreja do convento, Luís da Costa Faria doou todos os terrenos, 40$000 réis para a alimentação da comunidade que construiu o imóvel, várias casas na vila e três mil cruzados de dinheiro a juro, em troca de sepultura no lado da Epístola, junto à Capela de Nª Srª da Conceição, cuja imagem também mandou executar numa oficina do Porto. Entrou para o convento em data incerta e aí veio a falecer no dia 19 de Abril de 1730.

Produtos

  • Hortícolas
  • Uvas e vinho
  • Azeitona e azeite
  • Cabrito
  • Borrego
  • Queijo de ovelha, queijo de mistura (ovelha e cabra)
  • Bucho