As obras de cestaria são uma riqueza face à abundância de materiais, formas e técnicas usados na execução dos cestos.

Do entrançar ou entrelaçar de fibras vegetais, nascem artefactos que respondem a um variadíssimo tipo de necessidades, trazendo-nos à atualidade tradições com séculos de existência.

A cestaria é tão diversificada quanto a zona geográfica de proveniência, interior ou litoral. É assim, expressão do território, sinal de montanha ou de ribeira, zona seca ou zona húmida, como o revela o recurso às matérias-primas utilizadas: palha de centeio, esparto, junco, tábua, vime, mimosa, sanguinho.Com elas fazem-se trabalhos da maior beleza, que entre outros, dão pelo nome de cesta, esteira, amieira, teiga, açafate, alcofa, canastra, maquia, poceira, cesto de junco etc.

No concelho de Arganil, zona húmida, a matéria-prima utilizada para fazer as cestas é a madeira de castanho, instrumento de trabalho essencial nas tarefas agrícolas, vulgarmente utilizadas no transporte do estrume, batatas, uvas etc.

Do castanho é extraída a “correia”, uma fita fina com a qual se segura o arco, as costas as ilhargueiras e o fecho das cestas.

A mimosa é por vezes utilizada, no entanto é uma matéria-prima menos resistente daí que não seja habitual, no concelho de Arganil, fazer-se recurso a ela.

A cestaria afirma-se capaz de renovar, lançando novas formas de resposta às necessidades e gostos atuais, face à invasão dos plásticos.

A perfeição com que é executada rapidamente a está a transformar em objetos de decoração.

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Carlos Almeida Lopes / Hugo Lopes
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